sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Crise econômica mundial

Entenda um pouco da crise mundial atual.

Uma pessoa resolve financiar uma casa nos Estados Unidos da América.
Ela chega ao banco, conversa com o gerente e solicita um empréstimo de U$300.000,00 para ser pago em várias prestações.
Um ano depois, o gerente do banco comunica ao mutuário que seu imóvel valorizou. O preço que era de U$ 300.000,00 foi para U$ 500.000,00. Caso ele queira pegar os U$ 200.000,00 emprestado, tudo bem. Se quiser comprar um carro novo ou fazer uma viagem pelo Caribe, o dinheiro esta disponível. É feita uma correção nas parcelas... e vamos ao consumo!
No ano seguinte, o mesmo gerente liga para o mesmo mutuário informando que houve uma nova valorização do seu imóvel. Agora são U$ 800.000,00 e a mesma fórmula se repete.
Conclusão: as prestações ficam muito caras e o mutuário não consegue honrar seu compromisso.
Quando a casa é hipotecada, ela vale bem menos do que foi emprestado. O resultado dessa equação se chama calote.
Sem receber o dinheiro emprestado, os bancos e as montadoras de automóveis acabam falindo. O problema é que essas empresas possuem ramificações por todo o mundo e a sombra do desemprego conjuntural ronda todos países. Uma grande marca automotiva japonesa não participará da Fórmula 1 no ano de 2009, diretores de bancos norte-americanos tiveram de se explicar à Justiça Federal dos Estados Unidos da América... na minha opinião, os U$ 700 bilhões liberados pelo governo não farão diferença.
A crise é um ótimo exemplo da falta de equilíbrio em que vivemos.
A preocupação excessiva em ter, em consumir, nunca estar satisfeito e não dar o devido valor ao que possuímos é a principal marca da nossa sociedade.
Consumismo... compre com moderação!

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